Mapa de Mosqueiro-Belém-Pará

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Comissão da Câmara dos Deputados acompanhará investigações de chacina de Belém

 

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados acompanhará de perto as investigações da chacina que vitimou 10 pessoas em Belém (PA) entre a noite da terça-feira (4) e a madrugada de quarta-feira (5) passada. Os crimes foram cometidos em seis bairros da capital paraense após assassinato do policial militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo.
Logo após a morte do cabo, começaram a circular pelas redes sociais relatos de policiais que convocaram grupos a vingar a morte do colega. De acordo com a polícia, ao menos seis mortes teriam características de execução.
O requerimento de envio de representantes da comissão foi apresentado pela deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) e aprovado por unanimidade ainda no dia 5 de novembro.
De acordo com o presidente da comissão, deputado Assis Miguel do Couto (PT-RS), a delegação seguirá para Belém na próxima sexta-feira (14). Ainda segundo ele, o pedido de informações ao governo do estado, onde ocorreu a chacina, foi encaminhado.
Couto explicou que a delegação entrevistará os órgãos públicos com interesses no caso e também as entidades da sociedade civil. O objetivo do trabalho é produzir relatório e contribuir com as investigações. “Queremos saber se o estado tem responsabilidade no caso. Há suspeitas de participação da polícia e tememos que isso continue”, afirma o deputado.
Para o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Nilmário Miranda (PT-MG), o crime apresenta fortes “indícios de milícia de extermínio”. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado encaminhou ao governo do Pará e à Procuradoria Geral de Justiça do estado solicitação de investigação e punição com rigor dos envolvidos nos crimes. Além disso, a comissão solicitou apoio às famílias das vítimas.
A presidente da comissão do Senado, Ana Rita (PT-ES), defende que a investigação seja feita de forma isenta e que todas as mortes, tanto do policial quanto das demais vítimas, devem ser apuradas. “Quem garante que entre os mortos na chacina estão os que assassinaram o policial militar? Mas colegas se acham no direito de matar sem apurar”, questiona a senadora.
Ana Rita vê com preocupação a suspeita da participação de policiais militares na chacina. “Não é possível a sociedade conviver com queimas de arquivo e autos de resistência seguidos de morte”, espata-se.
Por determinação do governo federal, o Conselho Nacional de Juventude e a Secretaria de Direitos Humanos também deverão acompanhar as investigações sobre a chacina. Além disso, a Anistia Internacional, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Sociedade Paraense de Direitos Humanos também cobrarão respostas sobre o caso.
(Agência PT)

sábado, 8 de novembro de 2014

FRIAS ATACA: APÓS ELIANE, CAI RODRIGUES. FOLHA TREME

 

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Jornal da família Frias em crise; depois de demitir 25 jornalistas esta semana, destaque Fernando Rodrigues anuncia a própria saída; na véspera, colunista Eliane Cantanhêde confirmou pelo Twitter que está deixando publicação; "Foi bom enquanto durou"; em seu blog no UOL, Rodrigues igualmente não abriu os motivos para a sua saída, informando apenas ter encerrado sua "colaboração" após 27 anos no matutino; debandada começou quando, na reta final da eleição, estrela Xico Sá foi proibido de escrever em sua própria coluna que votaria em Dilma Rousseff; posicionamentos políticos individuais, economia de custos e mão pesada de Otavinho Frias se somam para emperrar rotativas; não dá para não notar que algo de muito estranho acontece no reino da alameda Barão de Limeira

 

247 – Um dia depois de a colunista Eliane Cantanhêde anunciar sua demissão da Folha de S. Paulo, foi a vez de Fernando Rodrigues, outro ícone do colunismo político. O jornalista, que estava há 27 anos no jornal da família Frias, oficializou na manhã desta sexta-feira 7 o que já se especulava nas redes sociais desde ontem. Leia abaixo o post publicado em seu blog no UOL:

Aviso aos navegantes

Fernando Rodrigues
07/11/2014 10:22

A partir desta sexta-feira (7.nov.2014), estarei aqui no UOL (onde já estava desde o ano 2000) e nos comentários matinais na JP (no ar desde 2006). Depois de 27 anos, encerrei minha colaboração no jornal "Folha de S.Paulo".

As demissões de destaques das páginas políticas da Folha, que trabalham há décadas na publicação, indicam crise mais aguda na mídia impressa. Em fase de corte de gastos, a Folha de S. Paulo demitiu 13 profissionais até a última quarta-feira 5, segundo o Portal Imprensa, que informou ainda que o jornal também realizou mudanças na redação. O pauteiro de "Poder", Claudio Augusto, atende agora o caderno "Cotidiano". De acordo com o Portal dos Jornalistas, cortes chegariam a 25 apenas nessa semana.

Entre os demitidos estão os repórteres Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata, de "Esportes"; Ana Krepp, de "Cotidiano"; Lívia Scatena, de "Gastronomia"; Euclides Santos Mendes, Editor do "Painel do Leitor"; Samy Charanek, pauteiro de "Cotidiano"; Gislaine Gutierre, "Ilustrada"; e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha. Para anunciar a demissão, a direção do jornal disse aos funcionários que os cortes foram realizados por motivações econômicas.

Ontem, Cantanhêde escreveu no Twitter: "Amigos do Twitter, aviso geral: amanhã eu não escrevo mais a coluna na Folha. Foi bom enquanto durou". Sua saída provocou reações bem contrastantes. Alguns comemoraram e até sugeriram que ela procurasse emprego na revista Veja ou, ironicamente, pedisse "recontagem" do tempo de serviço, numa alusão ao pedido do PSDB de auditoria da eleição deste ano. Outros lamentaram que a jornalista tenha deixado a Folha.